quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Mais uma que não ouve o consumidor




"O passo seguinte foi modernizar a única fábrica da Troller, uma linha de produção quase 100% artesanal localizada na cidade de Horizonte, a 50 quilômetros de Fortaleza. Para isso, a Ford destacou o engenheiro francês Luc de Ferran, responsável, entre outras coisas, pela criação do EcoSport, o utilitário que ajudou a tirar a montadora americana da estagnação em que se encontrava no final da década de 90. Além de trazer novas máquinas e alterar o layout da fábrica de Horizonte, Ferran levou os carros para ser testados na sofisticada pista de provas da Ford em Tatuí, no interior de São Paulo. Até então, qualquer peça nova era testada pelo método da tentativa e erro, em pequenas trilhas e praias do Nordeste. Com isso, a Troller dobrou a produção, chegando a 160 veículos por mês. Ao mesmo tempo, 15% dos fornecedores da empresa foram substituídos. Para lançar a nova versão do jipe T4, em 2008, a Ford trocou ou atualizou cerca de 500 peças, padronizando itens como maçanetas e volante. "O T4 deixou de ser um Frankenstein", diz Vasconcellos, da Ford. "Antes, cada peça vinha de um fornecedor diferente. Precisávamos adequar a Troller aos padrões de uma multinacional.""


Link da matéria completa:


O texto acima é de uma matéria do Portal Exame que tem o seguinte título: "O sobrenome (ainda) não ajudou".
Todos sabem que a Ford comprou a Troller e que está trabalhando para a marca crescer, ou não.
O engraçado é que no final de semana que passou, eu estava conversando com alguns amigos 'jipeiros' e o grande diferencial da marca quando comparado as outras era justamente o carro ser um "Frankenstein", pois é comum que quebre no meio da trilha e isto facilita que ele seja arrumado mais rapidamente, que vários tipos de peças possam ser trocadas, e que a manutenção fique mais barata.
Eu até entendo que possa ser mais caro comprar de muitos fornecedores, mas imagino que quem quer um carro desses está disposto a pagar um pouco a mais.
Esta pode ser uma explicação do porque da marca não ter emplacado mesmo com a Ford por trás dela.

E ai eu me pergunto:

CARALHOOOO, custa ouvir seu consumidor?

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